o nevoeiro ajudou ao ambiente misterioso e secular do belo parque natural
uma das aldeias típicas
quando o sol abre, o verde parece levar-nos a paragens mais nórdicas
a paisagem muda de tonalidades
a caminho do planalto de Miranda
O 9º dia começou com a despedida da Mafalda e do Francisco, que ainda nos viram a preparar a Sardanisca para a viagem. Saímos às 8h35 e, depois do pequeno-almoço, entrámos pela estrada que nos pareceu ser a mais bonita: a que passa pelo parque natural de Montesinho. Não nos enganámos e valeu mesmo a pena; entre vales e montes lá chegámos a Bragança. Tempo de estacionar e de conhecer a cidade. Deixámo-nos inspirar pelas ruas e explorámos o castelo. Mais tarde perguntámos a um senhor numa tabacaria onde poderíamos encontrar o restaurante "Lá em casa", e fomos os primeiros fregueses a almoçar. A Beatriz e o Rui vieram dizer-nos um olá. Depois do almoço fomos beber o café a uma esplanada verdejante e seguimos caminho, ainda passando pelo mesmo parque. Já a caminho de Arcozelo apercebi-me que estávamos sem conta-quilómetros, o que me deixou ansioso, por não saber se o detector de gasolina restante não estaria igualmente avariado… Mas ainda pudemos apreciar a paisagem bastante singular do rio Maçãs a caminho de Miranda do Douro. A primeira coisa a fazer foi procurar o turismo para saber de alojamentos e oficinas. Lá fui a duas oficinas de motos, onde percebi não encontrar material para a minha vespa - "na melhor das hipóteses, em Castelo Branco. Aqui não usamos disso!". O parque de campismo fechado para obras fez com que optássemos por uma residencial barata à porta da vila. Sem grande aspecto, deu porém para estender roupa, tenda, sacos cama (que ainda estavam húmidos). Fomos para a vila, conhecê-la a pé (já que nos tinha parecido tão bonita) e procurar um local para comer e beber qualquer coisa...